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Como Ser (realmente) Engraçado Em uma Exposição?

São Paulo - Num show de comédia “stand up”, o objetivo principal do apresentador é muito claro: honrar o ingresso pago pelo público e fazê-lo rir o máximo possível. Neste momento em uma exposição corporativa, divertir a plateia nunca será a prioridade - o que não exclui a possibilidade de usar o humor como ferramenta para conquistar a plateia.

Quem diz isso é Coaching: Como Potencializar O Funcionamento Profissional , sócia-fundadora da La Gracia, agência especializada no foco. Segundo ela, a perícia de fazer os outros se divertirem é uma perícia muito útil pra um apresentador. “O riso relaxa o público, chama a atenção pra você e pode até amparar na fixação de um estabelecido conteúdo”, confessa a especialista.

Isso não isto é, contudo, que o método seja a toda a hora bem-vindo. Muito pelo contrário, defende Fábio Mattos, sócio da agência SOAP. O suficiente, para ele, é adotar uma presença simpática e extrovertida diante do público - o bastante para promover sorrisos, não gargalhadas. “Fazer humor de verdade em uma exibição é um traço muito grande”, declara.

É que há um risco considerável de parecer maluco, pouco profissional ou até “se queimar” com os presentes. Se Como Criar Todo O Potencial Da Tua Mente não for acolhedora a essa abordagem ou não houver familiaridade suficiente com o público, a graça se transforma em vexame. Ainda dessa maneira, diz Joyce, não é tão custoso ser engraçado sem gerar rebaixamento para si respectivo ou para a plateia.

Quantidade de pessoas reduzidas - aquelas com uma certa veia artística - são de fato capazes de revelar uma piada com o foco de arrancar gargalhadas do ouvinte. O que mais dá certo em apresentações, diz Joyce, são histórias pessoais. “É mais eficaz revelar qualquer coisa engraçado que ocorreu contigo no caminho pro auditório, por exemplo”, diz ela.

O segredo é trazer um relato que possa ser envolvente, contudo soe acessível e pouco preparado - o exato oposto de uma piada mal contada. Para não ofender nem inspirar antipatia, a dica de Fábio é evitar temas que costumam polarizar as pessoas, tais como política ou religião. O conselho vale mesmo para os casos em que existe uma extenso proximidade entre apresentador e público. “O traço de insultar uma pessoa a todo o momento pode haver, mesmo num grupo muito famoso por você”, diz Joyce.

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• 20-12-2011 às 16:30:16


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Um dos segredos do riso é identificação pessoal do ouvinte com o equipamento do humor. Joyce resume desta maneira: pra ser engraçado, você deve fazer referência a uma coisa que a plateia imagine, viva ou sinta, mesmo que secretamente. “O apresentador precisa recolher sarro de situações em que as pessoas se reconheçam”, diz a sócia da La Gracia.

Pra encontrar essa “matéria-prima”, é preciso pesquisar ao máximo o mundo e as características culturais da plateia. Exagerar, distorcer e surpreender são três ferramentas básicas do humor, segundo Joyce. Um apresentador incapaz de descobrir o inusitado vai, no máximo, arrancar um ou outro sorriso amarelo dos presentes. Dessa forma, a dica dos especialistas é dar no pé de velhos chavões e lugares-comuns. Mattos diz que, e também tornar você mais engraçado, isso evita que você queira recorrer a estereótipos com potencial ofensivo. Uma tática simples para fazer sucesso sem agredir ninguém é fazer graça com os seus próprios defeitos, uma marca do famoso humor britânico, tipicamente autodepreciativo.

“Fazer humor a partir das tuas próprias fragilidades é sempre seguro, por causa de você é o alvo”, explica Joyce. Além de soar envolvente, você ainda ganha uma aura vulnerável e simpática: uma combinação que desarma até o público mais mal-humorado. 1/nove (Imagem: Gabriel Araújo. Síndrome Do Pânico : Sabrina Mello. São Paulo - Uma bacana exposição não é feita apenas de slides deslumbrantes e palavras certas. Expressões faciais, posturas e até os gestos que cada orador resolve bem como contam (e muito) para a maneira como o público, do lado de lá do palco, irá processar cada fato.